segunda-feira, 16 de abril de 2012

O bolso do celíaco...

...está mais vazio.
Semana passada eu fiquei boquiaberta com os valores dos produtos sem glúten no Mundo Verde, porém, isso não é privilégio desta loja... Infelizmente. 
Os produtos sem glúten são sempre bem mais caros que os convencionais em qualquer lugar.
Fui comprar farinha de arroz e fiquei dando uma olhada nos outros produtos pra ver se tinha novidade. A nova era que o preço de tudo estava lá em cima. A farinha de arroz aumentou, R$ 10,00 - o quilo. As torradas Okoshi de arroz, R$ 9,70 - um pouco mais de 100 gramas. R$ 3,00 um pacotinho com dois cookies, não me lembro a marca. Fora os pães que sempre passam de R$ 13,00. Queria conhecer a tal Chia, semente da vez, mas desisti, um pacotinho pequeno, custava R$ 15,00... A mesma coisa era o amaranto e a linhaça.
Estamos ganhando pouco ou tudo está caro demais? Ou as duas coisas?
Celíaco carente não pode comprar esses produtos, ou seja, tem que se virar pra fazer a dieta. Li uma vez sobre uma lei que foi vetada para a distribuição de cesta básica sem glúten para celíacos carentes, mas não consegui achá-la pra colocar aqui. Conversando com nossa amiga Flávia Anastácio, soube que em Foz do Iguaçu tem um Centro de Nutrição - CENNI, uma entidade sem fins lucrativos, que atende crianças desnutridas (celíacas ou não) de 0 a 5 anos. Já em Curitiba, existe o Armazém da Família e Mercadão Popular, que oferece à população necessitada produtos com até 30% de desconto. Lá, segundo a Flávia, a farinha de arroz sai a R$ 0,99. Nem acreditei!
Seria importante que fossem doadas - pelas prefeituras - cestas básicas sem glúten ou que pelo menos houvessem lugares onde comprar esses produtos mais baratos. Não é qualquer um que pode comprar um pacotinho de biscoito a R$ 5,00, como os cookies da Hué (gostosos, mas caros) que eu achei aqui na minha cidade, pra minha surpresa.
Uma saída é consumir legumes no lanche. Aqui no Rio não se tem o costume de comer aipim, batata doce ou inhame no café da manhã, mas é uma opção saudável e mais em conta. Coloca-se uns minutinhos no microondas e come com manteiga, requeijão, azeite... Já fiz isso com batata inglesa, e gostei. É até mais legal, porque as farinhas muito refinadas não oferecem fibras, e comer os alimentos in natura é sempre bom. O problema é o nosso hábito do pãozinho de todo dia.

Bom, e assim, caminhamos.
Um dia melhora!





4 comentários:

  1. Malu,

    É complicado mesmo.
    Aqui no Rio, eu compro farinha de arroz no Shopping da Saúde, da marca Urbano, e custa R$ 3,95.
    Outras farinhas, como de soja, polvilho, e amigo de milho, compro no mercado ou nas Casas Pedro, bem como sementes como linhaça. É mais barato e vc pode comprar qualquer quantidade acima de 50g.
    E pão, eu compro da marca Bem Nutrir, na loja Herborista, que fica em Copacabana. Os últimos que comprei custaram R$ 7,60 e são ótimos. Não moro lá perto, mas mesmo contando o dinheiro do transporte, vale a pena. E sempre compro mais de um, claro, pra fazer valer.
    Concordo com vc, é tudo bem mais caro.
    Mas fujo da Mundo Verde. Desde antes de descobrir a minha intolerância, sempre fugi de lá. O valor da franquia faz o preço subir bastante.

    Espero ter ajudado. No meu blog, postei ontem uma receita de bolo de abacaxi que ficou o melhor bolo que já fiz até hoje, com ou sem glúten.

    Bêjo

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  2. Aqui no Rio temos Lei 4.8ro/2006, que prevê cestas básicas para celíacos carentes. É só entrar na defensoria pública e cobrar judicialmente que a lei seja cumprida !
    http://www.riosemgluten.com/lei4840.htm

    bjos

    Raquel Benati
    ACELBRA-RJ
    www.riosemgluten.com

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  3. Obrigada, Clara!
    Onde fica o shopping da saúde? Eu moro bem longe do centro do Rio ou da zona sul, então, pra ir lá só pra comprar, acho q não compensa, mas, qdo tiver q ir mesmo, eu posso aproveitar... Valeu mesmo!!

    Raquel, eu sabia que já tinha visto alguma coisa sobre isso, só não lembrava onde!

    Obrigada!!

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  4. Oi Malu!
    Tem na Miguel Couto, no Centro, na Praça Saens Peña, Tijuca e na Siqueira Campos, Copacabana.
    Não sei se há outras, essas são as que conheço.

    Abraços

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